Plantações de monoculturas não são florestas
Existe um debate controverso sobre a definição o que é uma floresta. Conforme as Nações Unidades plantios florestais comerciais também são considerados florestas. Mas a transformação das florestas em desertos verdes resulta num desmatamento. Por favor, exige alteração da definição florestal. Monoculturas NÃO são florestas!
ApeloAs florestas do mundo estão em seriíssimo risco porque a velocidade de desmatamento é ameaçador. Todo ano a Organização das Nações Unidades para a Alimentação e a Agricultura (FAO), inspeciona o revestimento e o desmatamento da floresta mundial. Cada ano 13 milhões hectares das áreas florestais estão sendo desmatadas, conforme FAO. Isto é uma área tão grande como 35 campos de futebol que são destruídas por minuto.
Conforme a FAO o desenvolvimento dramático é diminuído por projetos de reflorestamento: “Por causa destes projetos ambiciosos em países como China, Índia, os Estados Unidos e Vietnã mais de sete milhões hectares florestas novas crescem cada ano – junto com a expansão florestal natural nas algumas regiões.” Esse fato escreveu-se no boletim florestal da FAO. A FAO defina o termo Floresta da seguinte maneia: "área medindo mais de 0,5 ha com árvores maiores que 5 m de altura e cobertura de copa superior a 10%, ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros in situ." Por isso monocultivos de produção industrial de madeira são consideradas florestas, conforme a definição da FAO.
Cada ano milhões hectares dessas plantios florestais são planteadas, porque se precisa de matéria-prima barata para produzir, por exemplo, papel e energia de biomassa. As florestas naturais estão sacrifiadas por causa disso. Nas lugares que originalmente consistiam de florestas naturais, hoje se encontra só monocultivos com árvores exóticos, por exemplo eucaliptos, pinheiros ou acácias. Para o natureza, o clima e o homen as plantios florestais comerciais são uma catástrofe.
Mais informaçõesPara as plantas e as animais uma plantio florestal comercial não é um habitat adequado. Da perspectiva ecológica aquelas não tem valor. Os poucos animais que sobrevivem também não tem uma chance por causa de aplicação de pesticidas e herbicidas. Já depois poucos anos (por exemplo no Brasil depois de sete anos) os árvores cortam-se inteiros com maquinas pesadas.
O uso das monoculturas é uma catástrofe para os solos sensíveis, o balanço hídrico e o clima mundial. Além disso o impacto tem conseqüências negativas para a homen. O processo está destruindo a base da vida para as habitantes das florestas e os pequenos produtores. Além disso a indústria já está experimentando com árvores geneticamente modificados.
As plantios florestais comerciais são financiados com verba oriunda do comércio carbono. A argumentação que legitima isso é paradoxo. Num lado eles afirmam que as árvores das plantios acumulem carbono, mas por outra lado ignorem que o desflorestamento liberta carbono em quantidades enormes.
Desde 25 anos o “Movimento Mundial para as Florestas Tropicais” (World Rainforest Movement – WRM) documenta na website deles (em inglês e espanhol) como as plantios industriais comerciais ameaçam a homen e a natureza. Nessa site você pode achar uma animação curta sobre a matéria (em alemão). Além disso existe nosso video (20 min) “Vozes de América Latino contra o deserto verde” (com legendas ingleses). Esse filme relata sobre cinco pessoas da América Latina e as experiências horríveis deles com as monoculturas industriais comerciais.
- Senhor Dr. Jacques Diouf, Diretor-Geral do Organização das Nações Unidades para a Alimentação e a Agricultura (FAO) Viale delle Terme di Caracalla, 00153 Roma, Itália, Forests-2011@fao.org
- Senhora Ilse Aigner, Ministra Federal para Agricultura, Alimentação e defesa do consumidor (BMELV), Berlim, Alemanha, poststelle@bmelv.bund.de
- Senhor Dirk Niebel, Ministro Federal para Desenvolvimento e colaboração econômica (BMZ) Bonn, Alemanha, Dirk.Niebel@bmz.bund.de
- Senhor Norbert Röttgen, Ministro Federal para Meio Ambiente, Conservação e segurança das centrais nucleares (BMU) Berlim, Alemanha, norbert.roettgen@bmu.bund.de
- Senhor Friedrich-Carl Bruns, Embaixador de Representante Permanente da Republica Federal Alemanha na FAO, Roma, Italia, germanrepfao@rom.diplo.de
Prezado Senhor Diouf, prezadas/os senhoras/es ministro Aigner, Niebel e Roettgen, prezado embaixador Bruns,
a Organização das Nações Unidades para a Alimentação e a Agricultura FAO defina florestas como "área medindo mais de 0,5 ha com árvores maiores que 5 m de altura e cobertura de copa superior a 10%, ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros in situ."
De acordo com esta definição plantios de produção industrial de madeira são florestas. No entanto essa definição não é correta e pode resultar em decisões errados. Com uma substituição das florestas naturais com plantios de plantas exóticas, clona-se e árvores geneticamente modificados - este processo não considera-se como desflorestamento. Isto tem impacto enorme - local e mundial.
Ecossistemas florestais satisfazem varias significações e funções para a terra, o clima, a diversidade das espécies e a humanidade inteira. No entanto plantios florestais comerciais estão só no interesse dos produtores industriais. A definição errado da FAO justifica a expansão das monocultivos de produção industriais de madeira. Os efeitos negativos para aspectos sociais, ecológicos e culturais são bem documentados e parte do conhecimento público.
Em nome da proteção do clima, milhões são investidos nas plantios florestais comerciais. Isso acontece ao custo das florestas e outras ecossistemas. A expansão mundial das monocultivos de produção industrial de madeira já é practicado em milhões hectares, por exemplo no Chile, Brasil, nos Estados Unidos, Espanha, África do Sul e na Indonésia.
Há também outras organizações e iniciativas das Nações Unidades que usam a definição florestal da FAO. Por exemplo a definição usa-se com o consentimento das Nações Unidades sobre a mudança climática (UNFCCC). Além disso usan-la vários governos em debates, programes e na política deles. Nas debates sobre a clima florestal tem um significado central. No fim de Novembro a próxima círculo da conferencia climatica das Nações Unidades e da Protocole Kyoto (COP 17/CMP 17) ocorre.
Na minha opinião, a definição florestal e as decisões políticas sobre plantios florestais comerciais precisam ser mudardo urgentemente. Eu peço da FAO, que começam imediatamente com o processo necessário para mudar a definição florestal. A NU e a FAO precisam urgentemente de uma definição florestal correta. Plantações não são florestas.
Atenciosamente
(*) FAO, Global Forest Ressources Assessment 2010, Main report, Annex 2. Terms and definitions used in FRA 2010. Page 209
http://www.fao.org/docrep/013/i1757e/i1757e.pdf