A floresta tropical no Rio Tapajós está salva!
24 de ago. de 2016
Vitória para os Munduruku! A mega-barragem em São Luiz não deve ser construída. O IBAMA recusou a licença definitivamente.
Assim os indígenas Munduruku venceram a luta pela sua terra e a floresta. Durante anos o governo ignorou os direitos dos indígenas. Ambientalistas advertiram contra o fato de a construção destruir vastas áreas da mata virgem tão rica em biodiversidade e ao mesmo tempo o espaço vital de inúmeras espécies animais, mas ninguém prestou atenção.
Agora o IBAMA recusou definitivamente a Avaliação de Impacto Ambiental, que o grupo energético Eletrobrás tinha apresentado. A mega-barragem não deve ser construída, escreve o jornal Folha de São Paulo.
No Brasil e no mundo inteiro ambientalistas e defensores dos direitos humanos tinham lutado contra o projeto hidrelétrico. A Salve a Floresta tinha recolhido 195.804 assinaturas e exigido de empresas como a Siemens e Voith que retirem a sua participação em projetos hidrelétricos na Amazônia.
Porém, existe o perigo que a Eletrobrás tente realizar a construção da barragem de qualquer forma com planos de construção modificados. Além disso, o governo do Brasil está planejando mais 42 barragens no Rio Tapajós e nos seus afluentes, que também destruiriam a floresta tropical e violariam os direitos indígenas. “Agora vamos continuar lutando contra as outras usinas no nosso rio”, diz o cacique-geral Arnaldo Kabá Munduruku segundo o Greenpeace.