Sucesso da campanha Tremembé. O primeiro passo.
21 de ago. de 2009
Alguns meses atrás a ONG Retten den Reggewald promoveu uma Campanha (veiculada pelo Ecodebate) pela Demarcação da Terra Indígena Tremembé de São José e Buriti, no Ceará. A campanha foi um sucesso, com cerca de 10 mil e-mails enviados à FUNAI (órgão federal responsável pela demarcação das Terras Indígenas). Como resultado concreto desta ação, a Coordenadora de Assuntos Fundiários da FUNAI se reuniu com os Tremembé, na sede da FUNAI do Ceará, em Fortaleza, e prometeu iniciar a demarcação da terra neste mês de julho. O processo de demarcação exige várias etapas e, na maioria das vezes, vários anos até a sua conclusão final. A primeira ação é a formação de um Grupo de Trabalho para medir a extensão da terra a ser demarcada. A liderança Adriana Carneiro de Castro informou que o GT chegará em São José e Buriti no mês de julho. Será importante acompanhar este trabalho, porque os Tremembé continuam sofrendo ameaças do Projeto Nova Atlantida. No momento, a construção da escola na comunidade Tremembé foi embargada pela Nova Atlantida. Conforme denúncia da liderança Adriana à FUNAI- CE e ao Ministério Público, a escola já estava com a sua construção iniciada, mas agora a própria empresa contrata pelo Governo do Ceará para executar a obra está desmontando a escola e retirando todo o material. A Nova Atlantida alega que é a dona da terra e argumenta que a terra ainda não foi reconhecida como indígena. A presença efetiva do GT na área Tremembé será o primeiro passo para que a Nova Atlantida respeite os direitos dos verdadeiros donos da terra. A ONG alemã vai continuar acompanhando a luta dos Tremembé.
Alguns meses atrás a ONG Retten den Reggewald promoveu uma Campanha (veiculada pelo Ecodebate) pela Demarcação da Terra Indígena Tremembé de São José e Buriti, no Ceará. A campanha foi um sucesso, com cerca de 10 mil e-mails enviados à FUNAI (órgão federal responsável pela demarcação das Terras Indígenas). Como resultado concreto desta ação, a Coordenadora de Assuntos Fundiários da FUNAI se reuniu com os Tremembé, na sede da FUNAI do Ceará, em Fortaleza, e prometeu iniciar a demarcação da terra neste mês de julho. O processo de demarcação exige várias etapas e, na maioria das vezes, vários anos até a sua conclusão final. A primeira ação é a formação de um Grupo de Trabalho para medir a extensão da terra a ser demarcada. A liderança Adriana Carneiro de Castro informou que o GT chegará em São José e Buriti no mês de julho. Será importante acompanhar este trabalho, porque os Tremembé continuam sofrendo ameaças do Projeto Nova Atlantida. No momento, a construção da escola na comunidade Tremembé foi embargada pela Nova Atlantida. Conforme denúncia da liderança Adriana à FUNAI- CE e ao Ministério Público, a escola já estava com a sua construção iniciada, mas agora a própria empresa contrata pelo Governo do Ceará para executar a obra está desmontando a escola e retirando todo o material. A Nova Atlantida alega que é a dona da terra e argumenta que a terra ainda não foi reconhecida como indígena. A presença efetiva do GT na área Tremembé será o primeiro passo para que a Nova Atlantida respeite os direitos dos verdadeiros donos da terra. A ONG alemã vai continuar acompanhando a luta dos Tremembé.